Esse foi meu primeiro Ano Novo fora do País (2023/2024), tivemos um grupo enorme de 30 pessoas para o Deserto do Atacama (um dos meus lugares favoritos no mundo). Como ficamos hospedados em San Pedro, uma vila no meio do deserto, não sabíamos muito o que esperar e resolvemos decidir por lá mesmo o que fazer na virada de ano.

No dia 31 de manhã, eu estava andando pelas ruas do bairro em que estávamos hospedados e vi um boneco sentado na cadeira no meio da rua, conforme eu ia andando eu ia encontrando mais alguns bonecos pelas ruas. E foi aí que conhecemos uma tradição peculiar que acontece no Réveillon em San Pedro de Atacama, conhecida como Queima dos Monos.

Na virada do ano, os moradores criam bonecos do tamanho de pessoas reais, confeccionados com roupas velhas, papel machê ou papelão. Assim que o relógio marca o início do novo ano, esses bonecos são queimados pelas ruas, simbolizando a purificação e a queima de todas as dores e sofrimentos do passado. Uma maneira única e simbólica de dar as boas-vindas ao futuro.

No Chile, as regras em relação às bebidas alcoólicas são bastante rígidas, o que significa que festas super agitadas com muito álcool e danças não são a norma no Atacama. Beber sem consumir algum alimento na maioria dos bares é proibido, assim como consumir álcool na rua.

Apesar dessas restrições, a noite da virada é uma das raras ocasiões em que as ruas ganham vida com pessoas brindando e celebrando. A famosa rua Caracoles, conhecida por sua movimentação, fica lotada de moradores e turistas animados para comemorar o início do novo ano. No entanto, é sempre importante estar atento às regras locais.

Experimentar o Réveillon em San Pedro de Atacama foi uma aventura completamente diferente do que estamos acostumados no Brasil. Nesse pequeno povoado, com uma população de aproximadamente quatro mil habitantes e uma paisagem de tirar o fôlego, composta por deserto, salinas e vulcões, a celebração do ano novo teve um ritmo mais tranquilo

Vivemos um experiência única, celebramos junto com os moradores locais e vimos de pertinho uma tradição tão diferente do que estamos acostumados.

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